A mãe

Olá, eu sou Laura, a mãe de João.Sou jornalista, tenho 35 anos e sempre sonhei em ser mãe. Era uma coisa meio fantasiosa, distante da realidade, mas o sonho existia. Depois que casei, em março de 2008, me surgiu uma vontade inexplicável de engravidar. Mas aí havia uma série de dificuldades a superar: hipotireoídismo (doença na tireoíde) e ovários policísticos, o que dificulta e muito a gravidez. Sempre acompanhei de perto essas doenças e as tinham contraladas, mesmo assim não engravidava. Meu marido achava quer não teríamos problemas, mas o fato é que suspendi o anticoncepcional em novembro de 2008 e o positivo só veio em maio de 2010!

A verdade é que eu e marido falávamos em ter um filho, mas nada de concreto, era um projeto sem data para acontecer. Mas, eu sou ansiosa e desconfiada demais. Achava mesmo - até pelas conversas com minha ginecologista - que teríamos mais dificuldades, tendo até, quem sabe, fazer tratamentos. E ainda tinha o fator idade. Apesar de toda a evolução da medicina, da descrença de muita gente que isso influencie, o fato é que os médicos também achavam mais complicado essa gravidez "tardia".

O fato é que sem projetos para bebês, segui minha vida normalmente. Maaaaas, quando minha menstruação atrasava - e ela sempre atrasava por conta dos ovários policísticos - eu corria na fármacia para comprar o teste. Todo snegativo. E foram várioooos, até que em 19 de maio de 2010 tcharam!!! Para minha surpresa estava lá, a segunda lista bem clarinha, mas estava lá. Tremi dos pés à cabeça, mas fiquei na dúvida. Guardei a novidade e dia seguinte fui fazer o beta hcg, exame de sangue que confirmaria o fato: estava GRÁVIDA!!
A novidade foi recebida com alegria por toda a família. O pai teve a reação mais linda do mundo ao ler a cartinha que o bebê havia mandado para comunicar a chegada dele. Foi lindo!

Ao longo desse blog vamos contar, eu e Adonis, o pai de João Gabriel, como tudo aconteceu até o nascimente dele, aos 7 meses de gestação, em 22/11/2010.

Depois dessa breve apresentação, quero registrar que nosso bebezinho é desde já um guerreiro, ainda que não goste muito dessa expressão. Sei lá, fica parecendo que ele tem obrigação de ser um herói e não queremos nada disso pra ele. O desejo é que ele tenha muita saúde e seja uma criança traquina e feliz. Já basta isso. Não quero pra ele o peso de ser um "super herói". Agora, que ele já me orgulha muito, isso orgulha sim!!