terça-feira, 26 de março de 2013

Paizinho - FASES

E já que o assunto do momento é o desenvolvimento dos pequenos, porque não falar da transição de fases deles?

Chega uma determinada hora que nossos filhos encontram-se na seguinte situação: são pequenos demais para decidir tudo por vontade própria, mas acham que podem tudo, inclusive fazendo birra quando lhe tiramos ou impedimos que façam algo impróprio... São grandes demais para serem tratados como bebês como serem carregados nos braços, tomarem leitinho ao invés de se alimentarem como crianças, mas querem é colinho e todo o tratamento que um bebezinho requer... E aí, como agir?

No caso de João, há determinadas horas que ele quer fazer coisas que não pode como subir numa estante alta e cheia de vidros na parte superior, ou mesmo ficar brincando com uma faca ou um garfo na mesa na hora da refeição, ou ainda andar solto numa rua movimentada e com carros, enfim, coisas que toda a criança quer fazer, e quando impedimos que ele faça é um tal de se jogar no chão, é um tal de jogar as coisas longes, é um tal de gritar com raiva...

Aí vem aquelas psicólogas e a tal da psicologia infantil que, sinceramente, não entendo de quase nada (e nem quero entender), afirmando que tudo se resolve apenas na conversa... Em partes sim mas, tem horas que uma tapinha que seja, não para machucar mas sim para chamar a atenção dele, até porque tem vezes que você fala, fala, repete e ele nem nem, e para mostrar que algo é proibido. Vejo atualmente muita psicologia sendo disseminada na educação das pessoas porém, cada vez mais as pessoas são mau educadas e transgressoras das boas práticas.

Essa fase de transição de Bebê para Criança eu considero muitíssimo complicada por todos os riscos que ela envolve. Outro dia peguei João enchendo a mão num “Tê” de eletricidade e brincando tranquilamente com ele ligado na tomada. Num caso destes, levou uma bronca grande mas, sinceramente, se continuar insistindo não vou me furtar de agir mais energicamente com ele sob pretexto de proteger sua própria vida, até porque um choque desses numa criança de 02 anos pode (e deve) ser fatal. Prefiro ver meu filho chorando porque levou uma tapinha e daqui a 02 minutos estar normalmente brincando como se nada tivesse acontecido do que ter que correr com ele para um hospital para “tentar” salvar sua vida.

O principal de tudo, e em todas as fases da vida de uma pessoa é sempre a mesma: ter atenção. Esta atenção muda de forma e de contexto à medida que o tempo passa mas, ela deve sempre coexistir  com o ser. Sejamos atentos aos nosso bebês, às nossas crianças, aos nossos adolescentes, aos nossos jovens, aos nossos adultos e aos nossos idosos, desta forma, tudo deverá caminhar de forma mais coerente e muitos problemas podem ser evitados.
 
 
(João assistindo TV de uma forma que não é recomendada)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Paizinho- MUDANÇA DO Dr. PEDIATRA, É A HORA CERTA?

Estamos vivendo um dilema que deve afligir muitos Pais de bebês, sejam prematuros ou não, o fato de ter que mudar o Dr. Pediatra...

Médico é aquela coisa, ou a gente confia ou então muda, troca mesmo. Porque se for para ficar questionando o tempo inteiro, então por que manter ele? Se for para ficar consultando internet para ver para que serve o remédio que ele passou, desconfiar que o antibiótico não é necessário, enfim, questionar as recomendações, então é porque a confiança paciente X médico foi abalada e aí a convivência tornar-se-á muito complicada daí em diante.

No caso do Dr. Pediatra de João, não existiu nem existe desconfiança, pelo contrário, sempre confiamos cegamente em tudo que ele recomendou e determinou para João. Mas o que está realmente “pegando” no nosso caso é o seguinte: O Dr. Pediatra de João, que fez seu parto e o acompanhou desde seus primeiros instantes de vida, sendo inclusive muitíssimo eficiente em tudo que fez até agora, hoje é um cidadão muitíssimo ocupado e não dispõe de tempo para nada... Para marcar uma consulta é parto, para falar com ele ao telefone, idem. Normalmente só conseguimos contato com ele via mensagens de SMS ele respondendo àquelas mensagens que enviamos. Dessa forma, o contato com o médico que as vezes é necessário torna-se difícil. Pelo fato dele ser um especialista em bebês prematuros, quando o bebê deixa de inspirar os cuidados necessários para um bebê com esta necessidade, o Dr. Pediatra deixa de dar a atenção devida, e aí vem aquela pergunta: Será que não está na hora de mudar? De cortar este cordão umbilical que criamos...??!!

Mas junto com esta pergunta vem uma série de colocações e receios: mas ele já conhece João, sabe de tudo que se passou, conhece o histórico completo, é o médico que detém nossa confiança...

Realmente, é difícil ter esse "recomeço" neste período, tendo João já com 02 anos mas, pensando bem, se o começo foi de maneira mais difícil e a confiança foi conquistada a duras penas, por que não um outro médico não poderia conseguir tudo isto novamente? O que mais importa aqui é o fato de João ser bem atendido, vejam bem, eu disse SER e BEM, no nosso caso, quando João é atendido, ele é muitíssimo bem atendido pelo Dr. Pediatra e a queixa não seria esta, o problema é QUANDO... E sinceramente, ter um médico que é difícil falar, difícil marcar consulta, fica complicado continuar... Sabemos das prioridades dele (bebês prematuros) e temos que respeitar.

Outra médica já foi pesquisada e está em vista, é fazer a tentativa e, se não for essa, será outro(a) até porque, "vão-se os médicos e quem fica é o João"...

quinta-feira, 7 de março de 2013

Paizinho- O ASSUNTO: É ESCOLA

E o assunto do dia é escola! E assim será durante um bom tempo. João está se adaptando melhor. Depois de alguns dias à base de muito chororô sem desgrudar da mãe, desde o início desta semana que ele está aceitando melhor a escolinha. É bom e é importante o fato dele já estar na escolinha pois é o que vai fazer com que ele seja mais “independente” da companhia dos pais, além de que colabora para que a interação com outras crianças seja algo já natural na vida dele.

A única coisa que temos que nos acostumar é com as doenças, que vem com o pacote escolar. Já no primeiro mês, João coleciona sua primeira gripe pós-escola. Mas isto também faz parte da sua formação, deverá contribuir para melhorar sua imunidade, claro, sem exageros também afinal, viver doente não seria “normal”.
 
(João e amigos na Escolinha)