Chega
uma determinada hora que nossos filhos encontram-se na seguinte situação: são
pequenos demais para decidir tudo por vontade própria, mas acham que podem tudo,
inclusive fazendo birra quando lhe tiramos ou impedimos que façam algo
impróprio... São grandes demais para serem tratados como bebês como serem
carregados nos braços, tomarem leitinho ao invés de se alimentarem como
crianças, mas querem é colinho e todo o tratamento que um bebezinho requer... E
aí, como agir?
No
caso de João, há determinadas horas que ele quer fazer coisas que não pode como
subir numa estante alta e cheia de vidros na parte superior, ou mesmo ficar
brincando com uma faca ou um garfo na mesa na hora da refeição, ou ainda andar
solto numa rua movimentada e com carros, enfim, coisas que toda a criança quer
fazer, e quando impedimos que ele faça é um tal de se jogar no chão, é um tal
de jogar as coisas longes, é um tal de gritar com raiva...
Aí
vem aquelas psicólogas e a tal da psicologia infantil que, sinceramente, não
entendo de quase nada (e nem quero entender), afirmando que tudo se resolve
apenas na conversa... Em partes sim mas, tem horas que uma tapinha que seja,
não para machucar mas sim para chamar a atenção dele, até porque tem vezes que
você fala, fala, repete e ele nem nem, e para mostrar que algo é proibido. Vejo
atualmente muita psicologia sendo disseminada na educação das pessoas porém,
cada vez mais as pessoas são mau educadas e transgressoras das boas práticas.
Essa
fase de transição de Bebê para Criança eu considero muitíssimo complicada por
todos os riscos que ela envolve. Outro dia peguei João enchendo a mão num “Tê”
de eletricidade e brincando tranquilamente com ele ligado na tomada. Num caso
destes, levou uma bronca grande mas, sinceramente, se continuar insistindo não
vou me furtar de agir mais energicamente com ele sob pretexto de proteger sua
própria vida, até porque um choque desses numa criança de 02 anos pode (e deve)
ser fatal. Prefiro ver meu filho chorando porque levou uma tapinha e daqui a 02
minutos estar normalmente brincando como se nada tivesse acontecido do que ter
que correr com ele para um hospital para “tentar” salvar sua vida.
O
principal de tudo, e em todas as fases da vida de uma pessoa é sempre a mesma:
ter atenção. Esta atenção muda de forma e de contexto à medida que o tempo
passa mas, ela deve sempre coexistir com
o ser. Sejamos atentos aos nosso bebês, às nossas crianças, aos nossos adolescentes,
aos nossos jovens, aos nossos adultos e aos nossos idosos, desta forma, tudo
deverá caminhar de forma mais coerente e muitos problemas podem ser evitados.
(João assistindo TV de uma forma que não é recomendada)
Olá!
ResponderExcluirPodemos conversar, nosso bebê nasceu de 6 meses!
Forte abraço!
Claro Giovane, tanto contigo quanto aos demais visitantes, é sempre um prazer: contatos iniciais podem ser realizados através do e-mail abpalmeira@hotmail.com
ExcluirFico no aguardo. Abraços.